Quem é o maior ALFA PORTUGUÊS da actualidade?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

BADA OU NÃO BADA part 1

Comentário de uma cara leitora:

Caros Bloguistas,

Desde que li o vosso blog que me apeteceu escrever um comentário.
Como mulher que sou, a primeira coisa que me passou pela cabeça ao lê-lo foi “que giro”, sendo que mais algumas linhas bastaram para que isso passasse a “que parvoíce” e, após mais algumas, fiquei pelo veredicto provisório presente: “é uma parvoíce com uma certa piada”. É sem ressentimentos e sem pretensas defesas da classe feminina que destruam liminarmente qualquer argumento da minha parte que escrevo este comentário
.

FDX TEMOS UMA CERTA PIADA. UMA GAJA ELOGIA O NOSSO BLOG. Old Fox (El punidor) somos gênios crl!!!

Não apelo, portanto, à típica emocionalidade que os senhores bloguistas atribuem às mulheres para expor o meu ponto (ainda que sejam badalhocas – pelo que, nem que vocês optem já por me colocarem nesse saco, me livro do estereótipo de quem não sabe bem o que diz só porque é mulher). Assumo que estou a tratar com homens (Alfas, ainda para mais!!! Uhhhhh) pelo que o ponto a ter em conta é e será sempre a racionalidade.
Pá isto é assim, acertaste quanto aos Alfas. O resto, bem pedir a uma mulher para ser racional é como pedir ao meu cão scuba para cagar na retrete.

"Como qualquer mulher que leu o vosso blog (quer elas admitam ou não), aproveitei, desde logo, para dar alguma utilidade ao belo manancial de teorias expostas e, (“alá que se faz tarde”), comecei o meu teste de badalhoquice. Ora bem, com tantas características e possibilidades de o ser, acho que era uma dúvida legítima e que urgia ser esclarecida. Então, lá comecei…
Eh pah, n uso flores no cabelo, roxo não é aquela coisa… Eh pah, mas sou independente, tenho mais do que 250 amigos no FB (ah, mas espera, se não puser fotos e restringir o acesso já não sou badalhoca – bolas, com esta é que fiquei baralhada), nasci na aldeia mas mudei-me para a cidade (mas isso também não tem importância, afinal posso ser badalhoca de qualquer das formas), a minha profissão é (…) (com esta é que me apanharam). Mas sou católica e sportinguista (desculpem lá que aquela de que alguém não é bada porque é benfiquista e está habituada a perder não faz sentido – toda a gente sabe que infelizmente uma sportinguista está muito melhor habituada a esse facto) e isso deixa-me confusa quanto à conclusão a tirar. Gosto de gatos (tenho uma gatinha linda) e vi as temporadas todinhas do “Sexo e a Cidade” (seguidas, se isso ajudar à análise).


Bem vamos lá pegar nesta salganhada e tentar retirar algo de útil:
1- Não usa flores no cabelo; Não bada
2- Roxo não é a cor favorita; Não bada
3- Diz que é independente; Bada
4- Tem mais de 250 amigos no FB; Forte indicador de Badismo
5- Tem uma profissão típica de bada; Bada
6- Nasceu na aldeia; Forte indiocador de não badismo;
7- Mudou-se para a cidade; fraco indicador de badismo
8- Católica; Não bada;
9- Sportinguista; Por um lado pensa pela sua cabeça e não segue a manada lampionica, não é interesseira ao ponto de ser do Porto por ser o clube ganhador, seguiu provavelmente a paixão clubistica do pai e não é estúpida o suficiente em escolher ser benfiquista só para chatear o pai, mas fala de futebol o que ou releva falta de feminilidade (esta palavra existe?) ou tenta ganhar a audiência que é manifestamente masculina. Não bada
10- Vê o sexo e a cidade; Fortissimo indicador de Badismo;
11- Gosta de gatos; Este item requer mais aprofundamento irrelevante por enquanto.
12- Expuseste-te neste blog; bada

Dos poucos dados que deste da para ver que eras uma não bada. E aos poucos estás a transformar-te numa bada. Acredito que com o passar do tempo e com a merda que te vão enfiar na cabeça em Lisboa vás progressivamente perder os valores que te deram e substituir por aqueles que te são doutrinados.

Vamos lá a explicar os itens de badismo e não badismo.

1 - Uma gaja que usa flor no cabelo quer chamar as atenções para si. Uma gaja que precisa de chamar atenção é carente. Uma gaja que é carente é insegura. Uma gaja insegura é uma tipa que nunca fica satisfeita. Uma tipa que nunca fica satisfeita não aguentará a routina de ter sempre o mesmo marido/namorado, porque cedo a novidade esvanece-se. Por isso é que uma gaja que usa mini-saia é insegura. Isto obviamente depende da cultura. Basicamente uma tipa que quer as atenções todas para si e chocar é insegura. Diferentemente do que as pessoas pensam a coisa (na minha opinião) funciona exactamente ao contrário. Quanto mais uma gaja quer provar o seu valor menos é segura do mesmo. Eu acredito que uma tipa que decide ficar em casa a tomar conta dos putos é mais segura e tem mais consciência de si mesma do que aquela que é CEO duma grande empresa. Porquê? porque a tipa que fica em casa por sua livre vontade não tem que provar o seu valor a ninguém, ao contrário da outra que precisa da aprovação dos outros. Percebes é porque quando por exemplo a Madonna é considerado um ícone por ser independente e segura eu tenho quase a certeza que não é. E digo-te mais vê o número de parceiros da mesma.
Não é a flor no cabelo, é a necessidade de atenção extra que precisa...

2 - O roxo é tradicionalmente considerado a cor das rainhas e reis. Ora, uma gaja que goste de roxo considera-se uma rainha ou pelo menos uma princesa. Assim sendo, quererá ter a vida duma princesa. Só que nenhuma gaja é uma princesa. Podem ser nas músicas e filmes, mas na vida real, cagam-se, peidam-se e arrotam como toda a gente. Aliás saber que as gajas não princesas e tratá-las como pessoas normais é o maior elogio que se pode fazer fazer a uma gaja. Vou-te contar uma história. Budapeste há duas semanas. Eu e um amigo meu engatamos duas gajas num bar brutal em Budapeste que se chama Szimpla. Uma delas, chamemos-lhe a Badapestiana tinha as unhas pintadas de roxo. Eu já sabia que era bada. A Badapestiana às tantas vira-se "let´s drink shots you buy it". Neste preciso momento perdi toda a pica de sequer respirar o mesmo ar daquela puta de merda e tive a confirmação da minha dedução. Mas dei back up ao meu amigo.

3 - Ser independente. Bem és independente. Se fosses independente não precisavas de o dizer. Esta frase só por si, de tão cliché e frase feita, revela falta de massa crítica e um seguimento da manada que me arrepia os pêlos da nuca. Portanto, acordas às 6:00 da matina e vais ordenhar a vaca. Depois vais a pé para o emprego. Cozinhas o teu almoço, com legumes que tenhas cultivado na tua quinta, sendo que de seguida comes o bife da vaca que mataste, por último quando chegas a casa à noite brincas com o dildo. Se tiveres feito isto tudo hoje, então és independente. Senão, não és. Porque ninguém é independente. Todos dependemos uns dos outros. Então que caraças queres tu dizer com "sou independente"? Que não dependes de nenhum gajo para satisfazer as tuas necessidades básicas? sim? é mesmo? foda-se...
O que tu queres dizer com "sou independente" é que recebes o teu salário e não uma mesada dum gajo. Am I right? Mas se assim é deixa-me perguntar-te isto: Quem te paga no teu emprego? é um homem? os chefes da tua empresa são gajos? quem te paga é consequentemente um gajo? o teu chefe directo é um gajo? e deixa-me adivinhar dá-te ordens?
lol a maior falácia dos últimos tempos foi sem dúvida terem conseguido convencer as mulheres mais fracas de mente, leia-se badalhocas, que ao trabalhar seriam independentes. Vejo gajas a matarem-se a trabalhar, recebendo ordens das 7.00 da manhã às 21:00 dum gajo ou gaja, a pensarem que são mais independentes do que as que ficam em casa a tomar conta dos putos. Não a dependência é a mesma. A única coisa que mudou foi o boneco que te dá ordens. O incrível foi terem conseguido convencer as mulheres que trabalhar iria trazer-vos independência. E cairam na patranha.
Aquilo que o Estado procurou ao conseguir trazer mulheres para o trabalho foi taxar e consequentemente escravizar metade da população (entre outras coisas).
Por último, quanto a este item, pergunta-te isto: quem é que ganhou o Big Brother 1? O coitadinho do Zé-Maria. As pessoas gostam de coitadinhos, ajudam coitadinhos. Já viste alguém dar dinheiro a um gajo bem-sucedido? e a um vagabundo no metro? Não se ajudam os melhores, porque presume-se que não precisam de ajuda. O que é verdade. Se não precisas de ajuda, não esperes que um gajo te abra a porta. És independente, consegues fazê-lo sozinha. És independente, yupppiii.
Dizia o Goethe qualquer coisa como quem se considera mais livre é o maior escravo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A CHAMADA CRISE EM 5 MINUTOS

"Little pig, little pig, let me come in!"
"Not by the hair on my chinny-chin-chin!"
"Then I'll huff, and I'll puff, and I'll blow your house in"


Sigo a crise desde o início. Não sei bem explicar porquê mas sempre me pareceu que esta merda ia atingir Portugal.

SUBPRIME. O subprime basicamente significa que nos EUA foi concedido crédito a sem abrigos para comprar casas. O lindo é que os EUA só ficaram com parte destes créditos vindo a vendê-los sob forma de fundos (um fundo é a aglomeração de vários créditos) a vários bancos europeus, metendo por cima créditos dados a familias sólidas e por baixo o chamado lixo tóxico ou sub-prime(os créditos dos sem-abrigos).

Basicamente os bancos de investimento norte-americanos burlaram os europeus enganando-os. Pena que isto não seja dito claramente. Veio então obviamente a crise porque naturalmente os sem-abrigos deixaram de pagar as prestações e por isso os fundos deixaram de pagar o prémio. Pimba de um dia para o outro os fundos deixaram de dar rendimento. Ora se os bancos tinham toda a sua guita empatada nos fundos deviam de ir de pinote. Mas não foram. Os bancos sabiam que não podiam fazer créditos a sem abrigos, sabiam que não deviam burlar os bancos europeus, e sabiam que isto ia dar merda. Só que o que os bancos também sabiam que são demasiado grandes para ir à falência. Isto é explicado de forma simples. O Millenium tem 6 milões de clientes. Se o Millenium for à falência 6 milhões de pessoas deixam de ter dinheiro. Imaginem o que isso representaria para a economia portuguesa (se bem que em PT não devem ter 6 milhões). 6 milhões de pessoas iriam ao Multibanco no dia seguinte meteriam o cartão na caixa e simplesmente apareceria nos ecrãs "o seu saldo não permite esta operação".

Lindo então os bancos sabem que os Estados não os podem deixar ir à falência. Imaginem que têm uma empresa que sabem que nunca irá à falência, quanto é que pagavam aos empregados, e a vós próprios como gerentes? Isto é muito bom para os bancos não para as pessoas. O lucro vai só para os administradores dos bancos, mas o prejuizo é pago pela população. Isto faz sentido? Parece que não, mas é o que se passa.

Então os bancos sabem que os Estados irão resgatá-los independemente da merda que fizerem porque são "too big too fail". Só que os Estados para resgatar um banco tem de ir buscar dinheiro aos impostos. Então o que se passa hoje é que eu quando pago impostos este dinheiro vai direitinho para o bolso dum administrador dum banco. Brutal.

Continuando os bancos sabem que os Estados não têm continuamente dinheiro para salvá-los, mas sabem no entanto que há sempre dinheiro. Se não próprio pelo menos emprestado. E de forma completamente destrutiva os bancos de investimento começaram por atacar os Estados que directa ou indirectamente os salvaram. Imaginem que vocês têm um amigo sem dinheiro (não que os bancos sejam nosso amigos, mas façamos um "suponhamos") emprestam-lhe dinheiro. Esse amigo com o dinehiro que vocês emprestaram decide comprar a vossa casa. Mas para fazer o preço da casa descer começa a espalhar boatos contra vocês e sobre a casa. Tenta que vocês sejam despedidos para não terem dinheiro e precisem de vender a casa. Então certo dia vocês estão à porta da vossa anterior casa com malas e lá dentro está o vosso "amigo" que comprou a casa com o dinheiro que vocês lhe financiaram, por 1/20 do preço.

Para quem viu o filme um sonho de mulher e prestou atenção ao jantar entre Richard Gere e o velho num restaurante em que Julia Roberts pega num caracol e manda-o ao ar percebe bem a lógica de foder os outros para ter lucro.


Então a 8 de Fevereiro de 2010 um grupo de Hedge Funds jantou em Manhatan numa casa privada. O tema do jantar foi o colapso do Euro ou pelo menos trazer paridade entre o dollar e i euro. Depois do jantar o Euro desceu de $1,50 para $1,36. Um dos Heged Funds é o Soros Fund Management, LLC. Soros é famoso por ter levado o Bank of England à falência ganhhando 1 bilião de dollars num dia.
http://online.wsj.com/article/SB10001424...74392.html

Portanto os bancos sabem que os Estados estão fracos por terem-nos resgatados e por isso vão-nos atacar???
É a lógica do escorpião e da rã.

Então temos Portugal, Grécia e Irlanda. Nós somos os chamados PIGGS (gosto de chamar ao grupo da França Alemanha e Grã-Bretanha os FAG´s). Este acrónimo não é só perjorativo tem um significado e nisto se revela a falta de escrúpulos e de dignidade das agências de investimento em que brincam com as pessoas como quem brinca com números. Somo porcos. Mas não somos uns porcos quaisquer somos os três porquinhos da fábula de Josephh Jacobs. E entretanto morreu uma grávida na Grécia devido aos protestos.

A Grécia construiu uma casita de palha, a Irlanda de Madeira, só que Portugal que podia ter construido de tijolo também construiu de madeira. O porquinho que construiu de tijolo foi a Alemanha. O lobo mau já soprou na Grécia, e acabou de soprar na Irlanda. Vai agora soprar em Portugal, a questão que se põe é se o porquinho Alemanha nos vai dar guarida e matar o lobo mau.

Mas se nos vamos juntar ao porquinho Alemanha e este aceitar, podem ter a certeza que ele não nos vai dar guarida grátis.

domingo, 21 de novembro de 2010

“Se casares vais arrepender-te de o teres feito, se não casares também vais arrepender-te. Vais arrepender-te quer cases ou não cases. Vais arrepender-te quer cases ou não cases, vais arrepender-te de ambos.
- Soren Kierkegaard.

Soren Kierkegaard era um grande fã de Don Giovanni (aka Don Juan de Mozart). Kierkegaard viveu em arrependimento devido ao noivado anulado com Regine Olsen. Ele temeu que uma vez que ela descobrisse o seu pior lado (lado lunar) ela não mais o conseguiria amar. Muitas das suas primeiras obras tratavam da fé e chegar a termos com a sua decisão de não casar com Regine. Kierkegaard estaria interessado no carácter de Don Giovanni que dormiu com centenas de mulheres com medo que nenhuma viesse um dia a amá-lo. Tanto Kierkegaard como Don Giovanni tinham falta de fé: Não uma falta de fé em Deus, mas uma falta de fé na humanidade.

Qual é afinal o valor fundamental da fé? A fé permite que a mente humana tome decisões na ausência de perfeita informação e absoluta certeza. A fé na sua mais pura forma é essencial para o dia-a-dia. Como poderiamos embarcar num avião, conduzir para o emprego ou simplesmete gerir o nosso dia-a-dia sem um certo grau de fé que a sorte está a nosso favor e que tudo vai ficar bem?
De certeza que se o Don Giovanni estivesse vivo hoje com alegria embarcaria num avião para ir ter com o amor da semana ele teria fé na viagem de avião que poderia em teoria custar-lhe a vida, mas não teria fé nessa mulher de forma a amá-la verdadeiramente ainda que neste último caso não haja perigo de morte.
Esta ironia explica de forma espantosa a inata habilidade humana para reconhecer que a alma é a coisa mais preciosa de todas. Don Giovanni era um dualista que de forma constante tomava riscos com a sua vida mas nunca expunha a sua alma.

O que é então tão pernicioso acerca de abrir-se romanticamente para outro ser humano? Porque não podemos abrir-nos romanticamente para outro ser?
Embora pareça fácil no papel, ser amado por outra pessoa é uma validação de carácter. Embora não seja a única validação do carácter é certo que é uma das mais importantes. Para aqueles que são inseguros quanto ao seu valor, um amor não correspondido traduz-se por uma não validação do seu carácter e para aqueles que sabem o seu valor um amor não correspondido é uma lembrança que estão sozinhos no reconhecimento do seu prórpio valor.
Toda esta situação acaba por ser dolorosa e tal como o bebé que quando nasce começa a chorar muitos de nós deseja voltar para o ventre da mãe.

O útero é a solidão da mente humana. As coisas aí fazem sentido e mesmo quando é uma confusão, é a nossa confusão. Tudo é de forma agradável encapsulado e é confortável, quente e amigável lá dentro. O esforço que o homem faz de forma a regressar ao ventre da mãe é gigantesco.
Carros elegantes e roupas caras são apenas um meio para obscurecer a alma. O snobismo e o ego são ferramentas que muitos usam de forma a vedarmos contra invasões estrangeiras.
O idolatrismo religioso, a absorção em si mesmo, a busca pelo status quo são tudo drogas contra o mundo exterior que impedimos de entrar construindo uma vedação. O ventre (útero) não é porém o local onde devemos estar. Rapidamente conduz a um planeta de seres encapsulados que são tão distantes entre si que uma pessoa facilmente se poderia sentir sozinha numa sala cheia de pessoas. Esta situção conduz a uma sensação de fome num mar de abundância.
Mas se voltar para o útero não é o caminho e se amar cegamente é receita certa para desiluões amorosas que caralho devemos então nós fazer?
Esta é a segunda questão filosófica mais comum. O filósofo russo Chernichevsky escreveu uma grande obra exactamente com este título “Shto Dzelits?" (‘o que fazer?’) que começa com a questão “o que fazer?" e acaba por revolver sem resultados sobre si mesma. Isto acontece porque a resposta à questão só pode ser respondida por acções. Lembremos que a absorção em si mesmo é um pensamento excessivo, funciona como um opiáceo: Um mecanismo para o regresso ao ventre e como tal é parte do problema e não da solução.
Que acções devem então ser tomadas?
1) Devemos rejeitar tudo o que significa o ventre/útero para nós. Deve-se destruir tudo o que nos faz escapar do mundo e todo e qualquer engeno que permite distanciar-nos. Isto não significa que o ventre seja sempre mau: devemos proteger-nos daqueles que que fazem mau uso da amizade. Mas devemos ter conhecimento dos escudos e engenhos que usamos.
2) Quando chegar a altura certa devemos sair do útero e aceitar outro ser humano,a altura certa sucede quando acreditamos que o nosso amor irá ajudar a outra pessoa e pensamos que o amor desta não irá prejudicar-nos.
3) Devemos ajudar outros que estão presos no ventre a reconhecer aquilo que estão a fazer e ajudá-los a sair do ventre.
4) A nossa primeira missão deve ser aprender a aceitar e dar amor.
5) Temos de apercebermo-nos que sempre que saimos do ventre tomamos um risco enorme, mas também que o mesmo é essencial para que consigamos responder à mais importante questão filosófica: “para que é que tudo isto serve"?

Para que é que tudo isto serve? está escrito que o judeus perderam o seu primeiro templo devido à sua inabilidade em perceber e relacionar-se com deus. Deus no entanto percebeu que era muito esotérico e difícil de compreender e por isso deu aos judeus uma segunda oportunidade. Também perderam o segundo templo porque começaram a lutar e eram incapazes de se relacionar-se uns com os outros. Tal foi indesulpável o que levou ao corrente exílio e diáspora.
(...)
Assumindo que os diários de Kierkegaard e as suas confissões são verdadeiras, o noivado com Regine foi o ano mais difícil da sua vida. Kierkegaard viveu atormentado entre a ideia de casamento e a sua necessidade de solitude. Depois de um ano que Kierkegaard anulou o noivado. Regine tentou apaziguar Kierkegaard e conquistar o seu coração, mas ele rechazou os seus avanços.

Kierkegaard afirma que queria afastar Regine dele e forçá-la a casar com outro homem. É possível que ele não se considerasse merecedor do seu amor. É também possível que não quisesse lidar com as emoções associadas ao romance. Independentemente das suas motivações ele tentou ser indiferente e afastar Regine da sua vida. Passados alguns anos, Kierkegaard chamou à destruição da sua relação como uma ferida auto-infligida que lhe causou muito sofrimento. A necessidade de evitar um relacionamento, embora gostasse de Regine, não é compreendida por muitos. Intelectualmente brilhante, embora emocionalmente incapaz de lidar com laços Kierkegaard queria esta só e isolado de grande parte da sociedade. Nada o ligaria mais à sociedade que o casamento.
Appendix – Kierkegaard’s Engagement
Source: http://www.meta-religion.com/Philosophy/Biography/Aabye_Kierkegaard/aabye_kierkegaard.htm

in http://searchwarp.com/swa3693.htm

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

HULK esmaga os túneis da nossa perdição !!!!! - Guest Post by "El Punidor"




















"If the doors of perception were cleansed everything would appear to man as it is, infinite" (...)

("Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito" )

William Blake

Na vida muitas são as vezes em que mal preparados, por falta de atenção, ou até por negligência damos por nós (devido às inúmeras preocupações com que nos assalta o quotidiano), a dar o flanco e com isso vemo-nos a ficar esquecidos e somos repentinamente engolidos pelo denominado fenómeno da mediania dos tempos.

De facto, a sociedade em que vivemos, persiste no mesmo erro ou seja:

"Levar ao colo determinadas realidades de facto", que sem provas dadas apenas consubstanciam a pequenês da nossa vil e decadente sociedade portuguesa.

Todos os dias nos deparamos com o enaltecimento do que é supérfluo, do que é banal e toldados pelo erro que nos é incutido por uma comunicação social cada vez mais parcial, por vezes esquecemos o maior dogma universal:

"Não é por querermos fazer dos outros parvos, e por estes se deixarem andar, que significa que não consigamos olhar mais além!!!!!"

Ideologias clubísticas á parte (obrigado Nandinho Seara por mais esta expressão enriquecedora que trouxeste para o meu enfraquecido léxico), ouso hoje, dia 9 de Novembro do inaúdito ano de 2010, traçar um paralelismo entre a sociedade e o fenómeno desportivo, que muito nos engrandece, enobrece e que tem o condão de no final de uma semana de trabalho e de pressão exercida pelos empregadores deste país, nos fazer soltar O GRITO DE REVOLTA apaixonado, exactamente porque nos identificamos com um determinado clube, partido ou afins!!!!

Assim, deixem-me inebriar-vos com este singelo pensamento, que de forma muy alegre apreendi numa conferência ministrada pelo Grande GURÚ JR., que habita o gélido centro norte do sopé da montanha, e que tal como eu, busca de forma incessante e anelante o muy belo e onírico PALÁCIO DA VENTURA, que de tão utópico que é, não deixa de ser um sonho que faz o mundo pular e avançar....

Precisamente e quase um ano volvido, uma equipa de futebol, que de forma carinhosa é apelidada de papoilas saltitantes, montou um esquema, que de tão bem montado que foi (quase semelhante aos filmes encenados por António Pedro Vasconcelos), atirou para uma caverna bem escura um SUPER-HEROI, dos tempos que correm.

Preso por grilhões, e permanecendo na escuridão durante 23 jogos consecutivos, poder-se-ia pensar, que tal como nessa grande obra da literatura, «Fédon de Platão», este SUPER-HERÓI CONTEMPORÂNEO , não conseguisse tolerar os primeiros raios de luz quando colocado finalmente em liberdade e pudesse fazer aquilo que mais gosta, que mais não é que esmagar os seus adversários que recorrem a técnicas ílicitas.

Porque geralmente quem está longe do epicentro deste fenómeno, vulgo INCRÍVEL HULK, consegue ver e sentir melhor a dor que tu deveras sentiste, e o ultrage engendrado por aqueles que temem o poder dos SUPER-HERÓIS , sinto-me habilitado para afirmar, que se por um lado te atiraram bem fundo nos túneis escuros da perdição e com isso deixaste de ver e de tolerar a LUZ, por outro lado tiveste tempo para pensar, para te encheres de fúria, e optaste por não fazer aquilo que é mais fácil para todos nós, ou seja, DESISTIR.

Quando somos maus, não temos ideias, nos falta criatividade e poder de inovação (por exemplo ir buscar um jogador à Segunda Divisão Japonesa), e vivemos assoberbados por tão grande inveja, sentimos o impulso de prejudicar os outros que nos ameaçam, arranjando formas sub-reptícias (como faz o governo) de prejudicar aqueles que realmente trabalham e têm mérito nas suas grandes conquistas. A essa «gentinha», que gravita em torno da palavra pequeno, não interessa quem se deita abaixo ou quem se vai prejudicar. Interessa isso sim, atingir os objectivos de qualquer forma, pisando, esmagando e atirando para os TÚNEIS DA PERDIÇÃO, aqueles que de facto são melhores do que nós, geralmente secundados pelo 4.º poder do Estado, «os media», sempre considerados como bicharocos peçonhentos, menos quando servem os nossos propósitos (Benfica como te deves rever nesta muy vil descrição).....

Deste modo, e tal como sucede em todos os sectores da nossa "esbelta" sociedade, inexiste por vezes, ou quase sempre, a capacidade de mudarmos algo que pensamos estar errado pelas nossas próprias mãos.

É por isso que o desporto insere em si mesmo a possibilidade de nos fazer sonhar, acreditar e perceber por vezes o «the real meaning» da palavra justiça.

Quando aprisionado, através dessa muy vil figura apelidada de «Túneis da Nossa Perdição», e na eminência de ver o seu espirito amputado (unica situação para a qual ainda não existe prótese) pelos seus inimigos (Ricardo Costa, Liga de Clubes e afins), eis que sucede exactamente o inverso do outrora pretendido, na medida em que, apesar de uma satisfação momentânea sentida pelos super-vilões no dia 9 do faustoso mês de Maio, por lapso, votou-se ao esquecimento uma figura, que preso por grilhões e alimentando-se de raiva acumulada, aguardava pacientemente na escuridão dos Túneis, pela possibilidade de em campo esmagar aqueles que o aprisionaram.

Deste modo, ouso afirmar que nunca, jamais em tempo algum, uma alcunha foi tão feliz e tão correctamente aplicada. Tal como na vida, também nas histórias de Banda Desenhada, BD para os amigos, o Incrível Hulk se revela/explode, quando injustamente aprisionado e perseguido por aqueles que apenas o querem impedir de fazer o seu trabalho, pugnar pela justiça e esmagar os super-vilões.

Assim, meu caro, não porque fica bem nesta construção frásica, mas porque verdadeiramente o és e serás ainda mais quando deste país à beira-mar plantado te quiserem levar, deixa-me dizer-te que:
" Como eu te percebi!!!!! " (nesta altura já devem ter percebido o porquê da utilização de cinco pontos de exclamação sempre que tento embelezar uma frase);

Como todos te percebemos tão bem, quando após a marcação daquela grande penalidade, ficaste verde de fúria e nem a camisola se conseguiu aguentar colada no corpo, tal era a dor que no teu grito de revolta se lia bem, mas que ali passou a ser deveras sentida por aqueles que de forma impune te quiseram prejudicar....

Tú, qual força da natureza, és a personificação do SUPER-HERÓI CONTEMPORÂNEO, daqueles que nunca desistem, seja qual for o sector em que desenvolvam a sua actividade. Por isso, o que presenciámos neste Domingo, se para mais nada interessar que possa servir para certas personagens (aquele pessoal invejoso do costume) porém o Tico e o Teco a funcionar (o último dos moicanos do sistema neurológico) e perceberem que nesta vida nada está adquirido, que o que é hoje não é amanhã, e que com força de vontade movemos montanhas, mesmo que nos queiram impedir de chegar ao lugar que merecemos por mérito próprio.

A vingança a que eu assisti sentado, no meu muy nobre e verde sofá confortavelmente instalado no centro do meu escritório (senão perceberem esta alusão vide para o efeito Taveiróvsky - o alegre conquistador), no centro norte do sopé da montanha, fez-me acreditar, não em ti ou no teu clube, mas no poder que cada homem tem, de por si só modificar algo em determinado momento.....

Nos variadíssimos sectores deste muy vil e decadente «mundo laboratoris» (provavelmente esta expressão inexiste, mas se o nandinho fala de forma extra-sensorial apenas para pontapear o ego, porque não posso eu também fazê-lo????? - questiona este singelo tuga), o bichinho que dispõe de habitáculo no centro desta nossa pequenina terreola prefere, porque é mais cómodo, enaltecer sempre uma estrondosa derrota/humilhação, em prejuízo de uma grande vitória, de uma grande lição (será o encarnado - não digo vermelho porque não é chique - mais bonito que o azul?????). Para sustentar esta gloriosa afirmação, justiceira mesmo, atente-se nas linhas editoriais de determinados jornais desportivos e na capa dos mesmos. Como me apeteceu clamar, berrar por justiça quando após um desempenho épico numa pré-eliminatória da Liga dos Campeões, uma determinada equipa do Minho nem honras de primeira página mereceu. Foi mais engraçado falar e dissertar sobre uma possível contratação de um determinado jogador que nem se veio a consumar, para variar só um bocadinho!!!!!

É por isso que tanto no desporto, como na vida, é importante aparecerem Super-Heróis. Mesmo esquecidos, por vezes, as figuras supra mencionadas têm o condão de, humildemente e com o suor do seu trabalho, estarem sempre um pouco mais acima de todos os outros, curiosamente sem avocarem a si as luzes da ribalta.

Na medida em estamos carecas de saber como é que isto funciona, que nada vai infelizmente mudar, é aqui que o Super-Herói desempenha um muy importante papel social, servindo de grito de alerta, de grito de revolta, contra aqueles que de forma arrogante passeiam a sua petulância e contribuem para a mediania dos tempos.

Assim, Incrível Hulk, incluo-te nesta categoria, mostraste ser um rebelde com causa, destruíste, esmagaste, humilhaste os infelizes e estás verdadeiramente lá, no sopé da montanha, no lugar habitado somente pelos deuses duma sociedade justiceira. Ainda foi pouco o que fizeste, pois TÚNEIS DA NOSSA PERDIÇÃO EXISTEM POR AÍ AOS MILHARES, mas pelo menos este foi reduzido a cinzas por ti .....

No mundo do Direito Processual Civil, LOL, é com a petição inicial que o autor apresenta as razões de facto e de direito que pretende levar a juízo concluíndo com a apresentação do pedido. Assim, seguindo este modelo alegórico, apresentadas que foram as minhas razões, só falta mesmo concluir então, não com um pedido, mas sim com umas pequeninas grandes frases (cfr. «O valor das pequenas coisas», de Roque Schneider):

Porque a vingança é de facto aquele pratinho que não necessita de ser aquecido no micro-ondas
&
Porque de facto HULK ESMAGA, HULK HUMILHA DE FORMA BRUTAL OS SEUS "INIMIGOS",

Então, que a partir de hoje se saiba que onde houver injustiças, haverá sempre um Super-Herói pronto para esmagar os vermes deste país (desculpa Jorge Nuno mas tive que recorrer a uma citação tua).

Porque nunca duvidei da mítica frase, HULK ESMAGA!!!!!,
Sem mais assunto, vou assinar,

«The Punisher»

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As Badalhocas mal-amadas!!! - El Punidor

A fenomenologia das badinhas mal-amadas, sempre consubstanciou uma pedra angular no sapato de todo o homem que se julga livre. Mais, uma pedra no sapato para as mulheres bem resolvidas, para as realmente amadas, para os amigos, os inimigos, família, colegas de trabalho e finalmente para os torsos.

Nunca vislumbrei, de forma extra-sensorial, uma porcalhona mal-amada de longe (não tem cheiro). Não tenho esse faro, confesso. Mas de perto, incentivado pelos ensinamentos do Grande Gurú Jr. e da mística Raposa, que habitam o centro norte do sopé da montanha, hoje sinto-me preparado para abraçar este "desafio total", e dizer:

- Eu conheço todos os vossos traços característicos, suas porcalhonas!!!!!!-
Para além de mamarem pilas com um sorriso impune nos lábios, e de engolirem tudo aquilo que provém do nosso âmago, quiçá das profundezas dos nossos testículos direitos (não te sintas diminuído testículo esquerdo, simplesmente tu tens que armazenar para a próxima badalhoca), também o olhar, a maneira como agem, alguns actos deseperados, o sorriso mais que amarelo, as perguntas tudo menos discretas, são hoje a grande preocupação do homem moderno e consubstanciam, para quem vos quer namorar (vá-se lá compreender esses torsos), a composição moderno-cefálica daquilo a que o poeta apelidou um dia de chifre em forma de alce (com várias ramificações).

Mulheres mal-amadas são hoje facilmente desmascaradas. Sim, porque vocês são o prótotipo da «bitch» que adora passar por zen, por bem resolvida, vestindo carapuças que elas mesmas, sem perceber, deixam cair. Acrescento ainda, que porcalhonas mal-amadas cavam a própria cova. É por estas e por outras, Homem Modernus, que te deves revoltar, pois quando tens a infelicidade de te descobrir vítima dum desses flagelos, dás por ti dentro da mediania dos tempos, entras em estado de parafuso e começas a fazer um milhão de perguntas.É nestas alturas, Homem Modernus, que tenho pena /dó daqueles que têm que aturar uma porcalhona assim, mal-amada, os seus devaneios purpurinos de cabra do monte e principalmente as vossas mentiras!!!!!!

Em jeito de conclusão, das porcalhonas mal-amadas não esperem atitudes decentes. Pelo contrário, elas agem como verdadeiros diabinhos, diabretes ou bem pior. Fazem de um tudo para prejudicar os Homo-Modernus bem resolvidos.

Pensamento do dia:

«Uma Porca com orgulho ferido é um perigo, uma bomba relógio», pronta para rebentar, não de prazer, mas sim com a tua Pila, a tua virilidade, a tua masculinidade. Dizem os velhos anciãos que em tempos habitavam o sopé da montanha, dos quais Gurú e Raposa herdaram todo o seu saber, que as porcalhonas mal-amadas até fazem um mudo falar, um surdo ouvir.Essas cabras do apocalipse, geralmente secretárias da administração pública com uns quilinhos a mais, ou badalhocas do marketing e da publicidade têm poderes especiais, são autênticos "Harry Potteres" da maldicência conseguindo inclusivé pôr palavras na tua boca, «Homem Modernus», inventando conversas que nunca aconteceram, colocando-te em situações que nunca existiram. Jogo sujo é com essas vacas oleosas, um autêntico vendaval de estupidez que degenera em situações penosas.Diz-se por aí que não há sentimento pior que pena... raiva, solidão, ou tristeza, mas no fundo o que inexiste é uma ciência que haja sido separada da psicologia que explique, muito menos um manicômio que trate o mal de se ser uma PORCALHONA MAL-AMADA!!!!!! Porque elas andem aí camufladas, e são uns autênticos "DARTHS" dos tempos Modernos, impõem-se a convocação dos rebeldes:





















Porque onde existir um «SOCIAL DARK SIDE», existirá sempre uma revolução, ouso pespegar em muy nobre mural a minha imagem de marca:

















"EL PUNIDOR"





Caríssimos, lança-se o desafio de descreverem porcalhonas mal-amadas que tenham tido o prazer de enrabar, ou que tenham simplesmente identificado pelo cheiro....O Desafio chamar-se-á: "Se a PORCALHONA MAL-AMADA fosse uma frangância, qual seria a sua composição?"

Aquele Abraço Africano e com cheiro as catinga!!!!!!