Do 25 de Abril aos dias que correm houve uma enorme evolução do "Badismo" nacional. Será que no tempo da ditadura haviam menos B´s ou será que estavam simplesmente reprimidas ?
A raposa tem uma palavra a dizer sobre o assunto.
Para podermos chegar a uma conclusão válida é necessário fazer um estudo e uma comparação entre tempos antigos e tempos modernos (se assim os podemos chamar).
As mulheres antes do 25 de abril dependiam financeiramente dos maridos o que condicionava a sua liberdade a todos os níveis. Nessa altura, haviam menos B´s porque havia menos liberdade. Para uma mulher, o risco de se tornar B era demasiado alto uma vez que não perdia apenas a reputação... perdia tudo!
Depois do 25 de Abril, tudo se alterou. A sociedade PT começou a receber todo o tipo de influências externas e mulheres, mais do que os homens, tudo quiseram experimentar, infelizmente, sem saber distinguir o bom do mau.
Que educação passaram a ter as meninas de meados dos anos 70 que não tiveram as gerações anteriores?
Se repararem, antes do 25 de Abril, as meninas eram educadas pelas mães, estudavam em colégios de freiras, dedicavam-se mais às tarefas domésticas e à religião. A sociedade gerava um sentimento repressivo nas miúdas pois condicionava o acesso às coisas e consequentemente à liberdade e independência. Ora, o comportamento básico do ser humano quando é impedido de aceder a alguma coisa ("não podes") é de fazer tudo o que está ao seu alcance para conquistar essa mesma coisa. O mesmo acontece quando não tem reconhecimento ("não és capaz"). Por isso, o resultado desta educação, além de negativo por gerar esse sentimento, também acabou ter repercussões nas gerações seguintes. Estas miúdas tornaram-se mulheres e mães e, nessa qualidade, ambicionaram para as suas filhas tudo aquilo que elas não puderam ter. Assim do pôlo proibitivo passou-se ao pôlo oposto de libertinagem (que não é o mesmo que liberdade).
O depois do 25 de Abril foi diferente. No que toca ao "Badismo" deve ser dividido em duas fases.
As gerações dos anos 70 e 80 e as gerações dos anos 90 e vindoras.
Anos 70/80:
Nos anos 70, as mães continuaram a educar as suas filhas e os pais ainda mantinham uma postura de autoridade e de respeito pelas regras. Por outro lado, os Portugueses descobriram novas realidades e, em 86, com entrada na UE, a evolução foi brutal. O "Badismo", como tudo resto, entrou na nossa sociedade sem ser filtrado.
Deste modo, as miúdas foram assimilando os aspectos positivos da nova realidade, tais como o acesso aos estudos e às novas profissões, uma indumentária mais ousada, um pensamento mais evoluído (...)
Sucede que, algumas delas, incentivadas pelas mães, quiseram levar o novo pensamento liberal ao extremo, o que levou à BADALHOQUICE!
Por indumentária ousada entenderam o uso de " cintos" em vez de saias e de "duas tiras por cima dos seios" em vez de tops.
Por subir com mérito na profissão entenderam "abrir a perna" em vez de "trabalhar".
... and so on!!
1ª Conclusão: As mães dessas meninas são responsáveis pela expansão do "Badismo".
Anos 90 e seguintes:
O final dos anos 80 foi um período conturbado pois a geração de adolescentes da revolução, cresceu. Tornaram-se mamãs. Essa geração foi a pior de todas - deu origem ao "Baby Boom Badista"!
Perguntam vocês à velha raposa, porquê?
Caríssimos leitores, é muito simples:
Como todos já devem imaginar, a adolescência é uma idade de transformação, altura em que se molda parte da personalidade e em que ser revolucionário/diferente é ser "cool"! Assim se juntou a fome à vontade de comer e as adolescentes revolucionárias levaram todas as novidades ao extremo sem terem em conta os limites.
Dedicaram-se ao trabalho e esqueceram a família tornando assim as suas filhas carentes. Procuraram satisfazer os maus vícios em vez dos bons. Mas o pior não foi isso. O pior foi que os betas não foram capazes de pôr um travão a isso e, assim, as adolescentes revolucionárias educaram as suas filhas segundo esses valores.
Os alfas tentaram reagir mas, infelizmente, não estavam preparados. Não incorreram no erro de se substituirem às mães das meninas. Pensaram e bem: "Cada um desempenha o seu papel, mãe educa de determinada maneira, pai de outra". Porém, optaram por dar tudo às suas filhas protegendo-as demasiado da realidade.
Resultado e 2ª Conclusão: Numa sociedade competitiva como a nossa, essas jovens, tornaram-se adultas e ficaram sem armas válidas para lutar (Na juventude tiveram tudo sem ter de lutar por isso). Deste modo, muitas delas, em vez de lutarem, optaram pela saída mais fácil: O BADISMO!
...
Nos dias que correm, a sociedade continua em mudança. Agora, ao deambularem pela rua, podem observar que não são as mães que educam as crianças. As mães demitiram-se dos seus papeís.
Nos dias que correm, se observarem bem, são os pais que tomam conta das crianças, são eles que estão sempre com os bébes ao colo e são apenas eles que participam na vida das crianças.
Esta "política educativa" também não dará bons resultados mas penso que a evolução está a ser positiva e que a sociedade pouco e pouco chegará às conclusões certas. Da minha parte, aqui fica um pequeno contributo.
Uma última palavra para dizer que os divórcios também não ajudam ao anti-badismo, mas isso dava pano para mangas.
Espero ter dado, entre linhas, a resposta que o meu caro amigo Lobo Mau solicitou.
Caros leitores,
ResponderEliminarEste blogue é uma ofensa à comunidade. Da boca destes dois caros e “ilustres” bloguistas só saiem disparates. Têm uma boca deslavada e imunda repleta de porcaria. Que nojo!
“Nos dias que correm, se observarem bem, são os país que tomam conta das crianças, são eles que estão sempre com os bébes ao colo e são também eles que participam na vida das crianças.”
Estamos perante um Beta-Machista. Portanto o papel do pai, seguindo o raciocinio do nosso caro bloguista Sr. Raposa Velha, é o de trabalhar durante o dia, antes de chegar a casa ir para a cama com a secretária. Jantar a comida feita pela sua “mulher” e ir dormir porque amanha é outro dia de trabalho. Enquando que a mulher deveria ficar em casa a tratar da casa e dos filhos.
Mágnifico! Mágnifico! Creio que a mentalidade do caro bloguista Sr. Raposa Velha é bem antes do 25 Abril. Ai meu deus! Este senhor, este estafermo não se apercebe mas acabou de mostrar o quão limitado é. Venho por este meio expressar que estou bastante contente em ver, nos dias que correm, cada vez mais homens com os bebes ao colo, a levar as cadeirinhas dos bebes a passear, a darem a papinha aos bebes. Só demonstra a ternura existente entre pai–filho(a). Mente aberta meus caros bloguistas, mais liberais. Séc XXI! Estes pais não são betas nem gays! São verdadeiros pais, pais que transmitem o amor para os filhos.
E porque toquei no assunto, é de prever que para os nossos caros bloguistas também são a favor de dizer que ser GAY é ser doente! Mas este assunto será em vão certamente. Mentes pequenas, fechadas, retrogadas e débis não conseguem ver outra coisa. Portugal recentemente deu mais um passo para se aproximar dos grandes países, ao permitir o que outros grandes países já o fizeram há anos. Permitir casamento entre pessoas do mesmo sexo! As pessoas são livres meus caros bloguistas, livres. E uma mulher é livre de ir para a cama com quem for e por que motivo for. Não se repugnem por elas irem com outros e os caros bloguistas limitarem-se a ficar a ver porno enquanto os outros comem tais “badalhocas”. A raiva é um dos sete pecados mortais. Tal como a inveja!
Ah! E o vosso problema resolvia-se bem mais fácil... afinal é tudo uma questão de skills...
Cara Raposa Velha fico desde já grato por ter tão prontamente acedido ao repto por mim lançado agradecendo também a celeridade da sua resposta.
ResponderEliminarGostei sobretudo da sua análise comparativa fazendo uma breve retrospectiva histórica, confrontando a "bada" do antigamente com a "bada" moderna, ao mesmo tempo que foi abordando o tema da família/dinâmica familiar contextualizando-a na respectiva época... um pouco de história nunca fez mal a ninguém e creio que nem o nosso amigo e sábio mocho faria melhor, brilhante.
Deduzo então pelas suas palavras que o número de badalhocas tem vindo a crescer nas últimas décadas e creio que desse ponto estamos ambos de acordo. Mas referiram também a comunidade "gay" pela qual eu tenho aliás o maior respeito embora nenhuma especial admiração (gosto muito mais de observar uma pequena manada de vaquinhas a pastar ou rebanho de ovelhinhas prestes a ir à tosquia) e então lembrei-me de um possível viés que poderá estar a baralhar este raciocínio que é o seguinte: é sabido que há cada vez mais "gays" assumidos fruto de mudanças de mentalidades e da evolução das sociedades e por essa razão seríamos tentados a dizer que há hoje mais "gays" do que antigamente. Mas como sabemos, a homossexualidade não é um fenómeno novo, bem pelo contrário, existe deste os tempos imemoráveis da história, do tempo do império romano por exemplo e tal facto leva-me a uma nova pergunta: será que não haveria já tantas badas (percentualmente falando) nas sociedades antigas como agora, sendo a única diferença a de que nos dias de hoje elas podem mais facilmente "sair do armário"?
Sem outro assunto,
O Lobo Mau
ah granda lobo mau! eh assim mesmo! morte as badas!
ResponderEliminar"será que não haveria já tantas badas (percentualmente falando) nas sociedades antigas como agora, sendo a única diferença a de que nos dias de hoje elas podem mais facilmente "sair do armário"?"
ResponderEliminarPermanece um mistério mas penso que não. O "Badismo" pode ser, em alguns casos, genético mas grande parte das B´s são fruto de más influências trazidas pela sociedade e de uma péssima educação.
Saudações da Floresta.
A fenomenologia da palavra DASSE.......
ResponderEliminarTravel Sofia, quando observei, sem cessar, os comentários deslavados e completamente embutidos em caca de piriquito, que de forma alegórica pespegaste em tão muy nobre blogue(que um dia será no mínimo condecodecorado com um prémio no sector da originalidade), recostei-me em meu muy nobre e verde sofá, que cuidadosamente tenho colocado no meio do escritório (vide a este propósito Taveira, "o alegre conquistador"), e gracejando de forma onírica retorqui:
Dasseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!!!!!!
Ca granda bada dos BOSQUES!!!!!!!!!!
Ès sem dúvida uma rabinha dos bosques, à contrario sensu do conceito de BADA.... na medida em que fodes a cabeça dos pobres, para chupares a rir o falo dos ricos.......
Dasssseeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!! Exclamo novamente, por que agora sinto a dor, a dor que tu deveras sentes, porque és uma bada fingidora, que sentes tão impunemente a dor que apregoas naquele a que mentes.....
Se me for permitido, porque já se faz tarde e o percurso é longo, e se eu quisesse tu ainda me davas festa, estarola e me chupavas o bongo (o bom sabor da selva), deixa-me dizer-te algo que tu ainda não sabes, e que tentarei explicar devagar nestas linhas singelas, para os teus neurónios de quenga não darem um nó:
Tal como a lingua alemã tem 4 declinações, também o BADISMO pressupõe bastantes derivações, e tu, maravilha das merveilleuses estás mais uma vez lá para nosso contentamento, na categoria das SUPPER MEGA BADAS GUERREIRAS, porque explodes de prazer ao sabor de tão vil metal - ouro.
Não sejas molengona, e para de brincar com a xoxotona, silence is golden, not the form of making sex, por isso larga essa filosofia badista que tens dentro de ti, e acredita que o principe podera aparecer um dia... Triste é a tua sina de master quenga, que se alimenta de jogos psicológicos, na esperança de mandares mais uma pila abaixo... Obvio que uma bada como tu, nunca poderia perceber a teleologia deste blogue, mas não porque ès mulher e sim porque és lenta comio tudo e mais uma igual/banal/ futil, como todas as outras.
Minha badinha do entrocamento, digo isto porque es um fenomeno que se realça entre as badas singelas, DEIXO-TE COM ESTE PENSAMENTO:
"A PILA UNIDA JÁ MAIS SERÁ VENCIDA, E SÃO POSTS COMO OS TEUS QUE DÃO VIDA A ESTE BLOGUE".......
P.S. - se quiseres perceber o que se passa contigo, volta a ler (la estou eu a presumir que estudavas no liceu em vez de te dedicares ao pita-badismo), o FÉDON DE PLATÃO, NA SUA MAGNIFICA CITAÇÃO DA ALEGORIA DA CAVERNA, DEPOIS ESQUECE TUDO E VOCIFERA, COMO A QUENGA FURIOSA QUE ÉS:
- BADÁ, BADÁ, EU SOU UM GRILHÃO !!!!!
"Este blogue é uma ofensa à comunidade"
ResponderEliminarOfensa à Comunidade são essas B que têm o facebook com fotos em que aparecem com sorriso de anjo e que metem poesias no facebook para disfarçarem aquilo que na essência são.. umas grandes BADALHOCAS! ou QUENGAS ou o que quiserem chamar !! Tanto me faz a designação!
Concluindo este blogue não é ofensa nenhuma e agradeço aos Ilustres Guru e Raposa por partilharem a sua sabedoria, pois há coisas do badismo que eu desconhecia!
Raposa.. exacto, más influências, má educação, traumas de infância, genética.. é tudo e mais alguma coisa !!!
Travell Sofia, isto nao é ofensa nenhuma, isto é serviço público ao mais alto nível!!!!!!
Cumps
Ah e se tiverem a tentar descortinar quem eu sou?
ResponderEliminarApresento-me, sou amigo dos Ilustres que aqui escrevem com todo o seu esplendor!
You may call me "Badalhoco". Mas para efeitos deste blogue sou o gajo que não gosta de BADAS armadas em PRINCESAS! ;)
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Cumps
Foda-se mas donde é que surgiu este «The Punisher»! Foda-se raramente em tão poucos anos de vida um texto me fez rir tanto...
ResponderEliminarSe tiveres tanta imaginação para escreveres sobre outros temas, penso estar na presença de um master!
Grande Punisher, a tua eloquência fez-me rir como nunca, mas não posso dizer que concordo muito, pois as badalhocas para um puto de 19 anos como eu são a razão do meu triste viver!
Viva essas porcas que eu adoro!!!!!!!